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Trabalhadores fazem manifestação contra a precarização do trabalho no McDonald’s

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O Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Bares, Restaurantes e similares (SindhotéiS/BA) mobilizou dezenas de  trabalhadores da categoria para protestar na frente do McDonald’s da Avenida Antônio Carlos Magalhães, com faixas e bandeiras eles reivindicaram melhores condições de trabalho e salário. A manifestação aconteceu simultaneamente em seis capitais brasileiras e em 40 países contra a rede de fast-food McDonald’s.
O presidente do SindhotéiS, José Ramos, lembrou das diferenças salariais que existem quando comparamos as filiais do Brasil e do exterior e destacou a importância de lutar por um salário justo para os trabalhadores do McDonald, destacou que o mínimo que o trabalhador deve receber é o salário previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação e Comunicação no Estado da Bahia (Sinttecin), Geo Santana, esteve presente para apoiar o movimento e disse que “a luta pelos trabalhadores é incessante e nós não podemos deixar de apoiar a base da categoria”.
O vice presidente do SindhotéiS, Genival Gomes, destacou que este foi o momento do sindicato demonstrar a revolta da categoria contra os baixos salários e a exploração dos trabalhadores de fast-food.
O McDonald´s é acusado de praticar a jornada móvel variável, o acúmulo de funções sem a devida remuneração e não reconhece a insalubridade de algumas funções. Esse modelo de negócio faz com que a rede no Brasil obtenha indevidamente vantagem competitiva sobre seus concorrentes. Entre as violações constatadas estão também o pagamento de salários com valores inferiores ao mínimo estabelecido por lei, horas extras habituais não remuneradas, supressão dos intervalos para descanso e refeições, indícios de fraudes nos holerites e no registro de horas trabalhadas, desempenho de múltiplas funções sem a devida remuneração, ausência de horários regulares de trabalho e atividades insalubres sem o uso de equipamento de proteção individual (inclusive com a utilização de mão de obra de adolescentes entre 16 e 18 anos, em atividades insalubres).
Confira as fotos

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