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Mulheres representantes de Centrais Sindicais fazem movimento na Lapa

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foto lapaNesta quarta-feira, 11, mulheres que representam as Centrais Sindicais, Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT), participaram de um ato pelo fim da violência contra as mulheres, na Lapa. Além da violência contra mulher elas também reivindicaram pelo fim da desigualdade salarial entre homens e mulheres, pela justiça social e diminuição da pobreza.
No Brasil, a cada quatro minutos uma mulher é agredida em seu próprio lar por uma pessoa que mantém relação de afeto. Mais de 40% dos casos de violência resultam em lesões corporais graves por socos, chutes, queimaduras e outras formas de violência.
Além dos danos físicos, psicológicos e morais, a violência contra a mulher tem consequências gravíssimas no mundo do trabalho. A mulher vítima de violência sofre na busca do emprego, pois está desmotivada e muitas vezes marcada pela covardia do seu agressor.
O assédio moral e sexual também são tipos de violência recorrente no dia a dia das mulheres, principalmente nas relações de trabalho. Os chefes usam da posição hierárquica para constranger, humilhar, chantagear e coagir com insinuações e cantadas na intenção de obter favorecimento sexual. No assédio moral os chefes também utilizam da hierarquia para violentar os trabalhadores e trabalhadoras com agressões verbais, desvio de função e autoritarismo, situações que podem levar a transtornos psíquicos e interferir negativamente no trabalho.