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INTRANSIGÊNCIA DO SINDICATO PATRONAL ATRASA ASSINATURA DA CONVENÇÃO COLETIVA DE SALVADOR

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A diretoria do SindhotéiS continua na luta incansável com o sindicato patronal para aprovar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de Salvador, onde a data base é janeiro, portanto os trabalhadores estão com os salários e remunerações desatua-lizados.
Existem alguns impasses com o sindicato patronal com relação aos ajustes das cláusulas da CCT, como por exemplo, o reajuste salarial para os demais pisos, que os patrões querem dar apenas 1,81%, quando o SindhotéiS reivindica 2,06% sobre os salários vigentes em dezembro de 2017. Sobre os pisos os sindicatos já entraram em acordo nos seguintes valores: piso A R$1.040,50, piso B R$985,30 e piso C R$970,00. O anuênio de R$17,34, a quebra de caixa de R$34,68 também já tem os valores aprovados.
Sobre o adicional noturno tem um entrave, pois o SindhotéiS já conquistou em convenções anteriores durante décadas o índice de 40%, enquanto o sindicato patronal quer conceder apenas 25%.
No entanto, os patrões querem alterar vários itens com base na “reforma” trabalhista, mas que reduzem ainda mais os direitos dos trabalhadores. Com relação ao banco de horas por exemplo, o sindicato patronal quer assinar junto com o SindhotéiS os acordos coletivos que são firmados com as empresas individualmente, mas isso não é permitido, pois só quem pode negociar acordo coletivo é o sindicato dos trabalhadores e a empresa.
GORJETA – Com a Lei da Gorjeta, as empresas precisam fazer acordo com o SindhotéiS para continuar a cobrança e estabelecer critérios de repasse para os trabalhadores. Este acordo deve ser firmado entre empresa, diretoria do SindhotéiS e assembleia com os trabalhadores, o sindicato patronal não deve intervir nesta negociação, mas eles reivindicam isso!
COFRES CHEIOS – Citamos nos jornais anteriores os ganhos do trade turístico com as festas de final de ano e o carnaval, pois foram eventos que trouxeram milhares de turistas para a cidade, e que fizeram circular dinheiro na economia local. Por isso, o trabalhador que se dedicou a receber bem o turista, precisa ser recompensado pelo seu empenho.
A cidade teve a melhor movimentação turística da história de Salvador durante o Réveillon. A virada atingiu quase 100% de ocupação para alguns hotéis. Já no carnaval chegou a 96% de ocupação. Além da ocupação hoteleira, no setor de alimentação, os bares situados no circuito turístico, tiveram aumento entre 30% a 40% no faturamento de janeiro até o carnaval deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
Por todos esses motivos o trabalhador tem direito de reivindicar o mínimo que é um reajuste salarial que atenda as suas necessidades básicas. Recusar um reajuste de 2,06% é falta de respeito com aqueles que fazem o negócio turístico da Bahia prosperar, os trabalhadores!