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Centrais avaliam nova paralisação, caso o governo mexa na Previdência

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As Centrais Sindicais retomaram na segunda (15) as articulações para ajustar uma agenda de ações a fim de barrar a reforma da Previdência. O início da votação da Proposta de Emenda Constitucional que desmonta a Seguridade Social está marcado para 19 de fevereiro, na Câmara dos Deputados.
A primeira reunião dos dirigentes deste ano, na Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), em São Paulo, também decidiu pela continuidade da resistência contra a onda de ataques às conquistas sociais e direitos históricos da classe trabalhadora. Participaram representantes da CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central e CSB.
As Centrais propõem uma campanha junto às bases, que denuncie o caráter mentiroso da propaganda do governo. “É vergonhosa a forma como Temer tenta manipular a população com mentiras sobre essa proposta”, afirma Nota das entidades.
“A reunião afina nossas agendas para orientar as bases frente à ameaça de votação da proposta que acaba com a direito à aposentadoria”, afirmou Adilson Araújo, presidente nacional da CTB.
João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, alerta: “A proposta do governo não tem o objetivo de combater privilégios, como sugere a propaganda oficial. Ela vai retirar direitos, dificultar o acesso e achatar o valor das aposentadorias e pensões dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil”.
“A reforma abre caminho para a privatização do sistema previdenciário, o que contempla interesses alheios aos do nosso povo e atende sobretudo ao sistema financeiro”, completa Alvaro Egea, o secretário-geral da CSB.
Agência Sindical falou também com o presidente da Nova Central em São Paulo, Luiz Gonçalves, que antecipou alguns dos temas do encontro. “Além da questão previdenciária, temos um calendário de lutas para 2018. Começa com o julgamento de Lula dia 24 de janeiro, que pode influenciar nas eleições. Tem ainda a tramitação da Medida Provisória 808, que altera pontos da reforma trabalhista”, comenta.
Luizinho destaca que a Nova Central atua por mudanças na MP, apresentando 25 emendas sobre custeio. “A medida deverá ser apreciada também logo no retorno do recesso parlamentar”, explica.
Fonte Agência Sindical