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SETE MESES DE DESCASO DOS PATRÕES E OS TRABALHADORES DE HOTÉIS E SIMILARES COM SALÁRIO DE FOME

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 O superintendente regional do trabalho e emprego, Flávio Nunes convocou  os trabalhadores de hotéis, restaurantes, bares e similares de Salvador e regiões e a diretoria do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Salvador e Litoral Norte (SHRBS) – sindicato patronal para uma reunião na tentativa de resolver o impasse nas negociações da Campanha Salarial de Salvador 2016. Durante a reunião realizada no dia 11 de julho, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/BA) o superintendente ouviu ambas as partes e mediou o conflito para tentar resolver a situação que levou ao movimento de greve na categoria, que está fazendo paralisações motivadas pela greve desde o dia 6 de julho, com movimentos na frente do Hotel Othon, no Sol Victória Marina e as manifestações devem seguir em vários hotéis e estabelecimentos com trabalhadores representados pelo sindicato. É importante que a categoria se junte ao movimento de greve e fortaleça a luta nesta Campanha Salarial pois somente assim será possível conquistar os direitos trabalhistas e uma remuneração condizente com o custo de vida atual.

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A iniciativa do superintendente Flávio Nunes em intervir nessa situação para resolver o problema dos trabalhadores foi bem recebida pela categoria. Mas os patrões continuam com total descaso com a situação dos trabalhadores, pois mesmo depois de sete meses sem reajuste, chegaram na mesa sem nenhuma proposta nova para apresentar. Por isso o superintendente marcou uma nova reunião para o dia 20 de julho, 14h, na SRTE/BA.

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“Fomos na expectativa de resolver o problema mas infelizmente foi uma frustração para os trabalhadores a postura dos patrões em manterem os 2% de reajsute, vamos continuar com a GREVE até que chegue em um consenso pois os trabalhadores não podem ser prejudicados sobrevivendo com salário defasado e com alto custo de vida”, ressalta o presidente do SindhotéiS, José Ramos.
“Os trabalhadores estão sendo explorados de forma abusiva, sofrem com certos tipos de empresários que não valorizam os trabalhadores, pagando salário de fome. Muitos são cobrados a falar idiomas, mas não são remunerados para buscar qualificação. Isso gera desmotivação no profissional, com isso ocorre o apagão da mão de obra e os trabalhadores migram para outras categorias. Quem sofre com isso são os visitantes! Esses empresários não tem compromisso com o turismo da Bahia, só visam no lucro!”, destaca Ramos.