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Trabalhadores de hotéis, restaurantes e bares de Salvador decidem em assembleia decretar greve

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Em assembleia realizada no dia 11 de junho (sábado), às 15h, no Centro Desportivo e Cultural SindhotéiS, na Alameda Alameda Dilson Jatahy Fonseca, 226 – Stella Maris, os trabalhadores de hotéis, restaurantes, bares e similares de Salvador decidiram decretar a greve no setor, em razão da intransigência da diretoria do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Salvador e Litoral Norte (SHRBS) – sindicato patronal – que insistem em oferecer apenas 2% de reajuste para os trabalhadores que recebem acima dos pisos da categoria, além de oferecer para o piso C valor de salário mínimo.

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Foram realizadas várias reuniões na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/BA), desde o início do ano, mas as negociações chegaram no impasse, a proposta do sindicato patronal está muito distante da expectativa dos trabalhadores que solicitam o reajuste de acordo com o  Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2015 que foi de 11,28%.  A maioria das negociações que vem sendo mediadas pela SRTE/BA são fechadas com o valor da inflação, que é justamente o que os trabalhadores estão reivindicando.

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Segundo o presidente do SindhotéiS, José Ramos, “ao longo de mais de duas décadas o SindhotéiS nunca fechou um reajuste de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) abaixo da inflação, nem com piso salarial equivalente ao salário mínimo nacional. É preciso que o sindicato patronal tenha consciência e preze pela valorização dos profissionais que recebem bem o turista na Bahia”.
Na última reunião realizada no dia 03 de junho  (sexta-feira), às 9h, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/BA), o sindicato patronal voltou a insistir em um reajuste irrisório de 2% para os demais salários, para o piso A R$915,00, piso B R$ 894,00 e piso C R$ 880,00. Já a diretoria do SindhotéiS solicita reajuste para os demais salário de acordo com o INPC, 11,28%, para o piso A R$ 954,78, piso B R$ 904,70 e piso C R$ 890,24. Ambas as partes já estão de acordo com relação ao anuênio (R$15,00) e quebra de caixa (R$ 31,00).