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Veja o impacto de cada medida no corte de gastos do governo em 2016

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Adiamento do reajuste dos servidores: R$ 7 bilhões
Suspensão dos concursos públicos: R$ 1,5 bilhão
Eliminação do abono de permanência: R$ 1,2 bilhão
Projeto sobre o teto de remuneração dos servidores: R$ 800 milhões
Redução nos gastos administrativos e com cargos: R$ 2 bilhões
Corte no Minha Casa, Minha Vida: R$ 4,8 bilhões
Corte no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) via emendas parlamentares: R$ 3,8 bilhões
Corte na Saúde, via emendas: R$ 3,8 bilhões
Corte no programa de subvenção de preços agrícolas: R$ 1,1 bilhão
dinheiro-100-50Para que os cortes não afetem os programas federais, o governo propôs fontes alternativas de receita. No caso do PAC e do Orçamento da Saúde, a ideia é que as emendas parlamentares sejam redirecionadas para essas áreas. Dessa forma, recursos antes previstos para outros setores atenderiam os programas prioritários para o governo. Barbosa afirmou que o governo federal vai cumprir o gasto mínimo com Saúde exigido pela Constituição Federal.
Para o Minha Casa, Minha Vida, a proposta é que o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) entre com recursos para os imóveis da faixa 1 do programa, hoje custeados totalmente com recursos da União. Para isso, segundo Barbosa, é necessário a edição de uma Medida Provisória e a alteração do projeto de lei do Orçamento 2016.
Após o anúncio das medidas de cortes, Levy anunciou ainda medidas de redução de gasto tributário, realocação de fontes de receitas e novos impostos, como a CPMF.
As medidas foram anunciadas após reunião da presidente Dilma Rousseff (PT) com 14 ministros na manhã desta segunda-feira (14).
Foi o terceiro dia seguido de reuniões entre integrantes do alto escalão. No domingo (13), a presidente participou de reunião com os ministros da Fazenda, do Planejamento e da Casa Civil. O encontro foi complementar a outros ocorridos no sábado (12).
Além da redução de despesas, as conversas do fim de semana abordaram medidas de impacto mais simbólico, o que inclui redução de ministérios e de cargos comissionados. Houve divergência em relação a alguns pontos, como ajuste orçamentário de programas sociais –até mesmo para os de menor visibilidade.
Os cortes são o primeiro passo do governo na tentativa de atingir a meta de 0,7% do PIB em superavit primário (resultado fiscal excluindo os juros para pagamento da dívida) para 2016. A União sabe, no entanto, que não basta apenas economizar. O Orçamento enviado ao Congresso aponta deficit de R$ 30,5 bilhões para o ano que vem.
Dilma e equipe já vinham estudando formas de reduzir gastos, porém a pressão cresceu depois da retirada do selo de bom pagador pela agência Standard & Poor’s, na quarta (9). Ainda está sendo avaliada a possibilidade de aumento de impostos, medida considerada inevitável na Fazenda e aceita somente por parte do empresariado.
Fonte: Nova Central Nacional