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Trabalhadores de hotéis protestam por reajuste salarial

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A trilha sonora é de Edson Gomes, que canta em alto e bom som músicas de protesto contra as injustiças sociais. Esta foi a trilha escolhida por representantes do Sindicato dos Empregados em Hotéis, Bares e Similares (Sindihotéis) para a manifestação realizada na manhã desta segunda-feira, 19, em frente ao Express Hotel, na Rua Prof. Milton Cayres de Brito, no Caminho das Árvores.
De acordo com o tesoureiro-adjunto do Sindihotéis, Almir Pereira da Silva, o protesto é motivado por uma tentativa de reajuste salarial, cuja negociação com o patronato já dura sete meses.
“Nossa data-base é janeiro, mas a gente mandou a pauta em outubro de 2012. Já tivemos 17 rodadas de negociação, e até agora nada. É vergonhoso o que os patrões oferecem a uma categoria tão importante para o turismo da Bahia”, enfatiza o sindicalista.
Almir explica que os representates da categoria escolhem um hotel por dia para realizar a manifestação. Eles já estiveram no Grande Hotel da Barra, quando paralisaram as atividades do café da manhã durante quatro horas. Além disto, no período da Copa das Confederações, realizaram uma série de protestos no Catussaba Hotel, em Itapuã, e no Grand Hotel Stella Maris.
A proposta inicial dos trabalhadores era um reajuste salarial de 10%. Para os funcionários de hotéis cinco estrelas, o piso passaria a ser de R$ 750. Para os dos hotéis 4 e 3 estrelas, era pedido um piso de R$ 730. Já para os profissionais de bares, restaurantes, churrascarias e pequenos hotéis, a proposta era o piso de R$ 700.
Entretanto, de acordo com Almir, os patrões oferecem os valores de R$ 726, R$ 696 e R$ 681, respectivamente. Outra reivindicação é a melhoria das condições de trabalho, classificada como “vergonhosa” pelos profissionais.
“É assustador o número de pedidos de demissão que homologamos nos últimos dois anos. Isso é reflexo da desvalorização do profissional. Fizemos uma nova contraproposta e estamos esperando outra reunião, que será mediada pela Superintendência Regional do Trabalho”, ressalta Almir.
Nas faixas seguradas pelos sindicalistas, estão frase como “Dignidade para quem trata bem o turista. Patrões hoteleiros e similares pagam salário de fome”.